OPINIÃO - A gestão da Mulher Negra está incomodando os brancos e a imprensa. Por quê será? | Geilson Souto

Desde o 1º dia de sua posse, bastou alguém ascender uns fogos de artifícios após a fala da prefeita, logo apareceu os primeiros críticos da administração municipal da Professora Nilda Cruz. Mas porque tanto ódio e perseguição política e pessoal da mulher que pretende fazer história de mudança na cidade Trampolim da Vitória com uma gestão direcionada para o povo?

A gestão municipal de uma mulher pode incomodar algumas pessoas, especialmente em contextos onde a desigualdade racial e de gênero ainda é prevalente, e há várias razões para isso, principalmente quando essa mulher é negra.

Tudo começa com os desafios

O crescimento de mulheres negras a posições de liderança na cidade pode desafiar normas sociais e estruturas de poder estabelecidas, que historicamente na esfera política de Parnamirim têm sido dominadas por homens, brancos. Isso pode gerar resistência por parte de indivíduos que se sentem ameaçados por mudanças que podem alterar a dinâmica de poder. Vale ressaltar que a Professora Nilda foi a primeira mulher negra a exercer um mandato parlamentar no legislativo municipal de Parnamirim.

Infelizmente, preconceitos raciais e de gênero ainda estão presentes em muitas sociedades, e em Parnamirim não está sendo diferente. A gestão de uma mulher negra pode ser alvo de críticas ou desconfiança baseadas em estereótipos negativos, fato que não refletem em suas capacidades ou qualificações, fato que a Professora Nilda sempre foi destaque no seu currículo, e mais uma vez a Casa Legislativa tem mulher de origem negra entre os 21 eleitos, desta vez são duas, Rárika Bastos e Rafhaela Cruz.

Muitas vezes, as expectativas sobre quem deve ocupar cargos de liderança são moldadas por normas culturais. A presença de uma mulher em uma posição de poder pode desafiar essas expectativas e provocar reações adversas, principalmente se esta mulher for uma negra.

A gestão da Professora Nilda visa trazer novas prioridades e políticas que visam a inclusão da sociedade parnamirinense e o desafio de mudança, o que vem sendo visto como uma ameaça por aqueles que se beneficiaram da Coisa Pública
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A mulher representando a minoria

A presença de mulheres negras em cargos de liderança em Parnamirim, pode inspirar também, outras pessoas a buscar mudanças e a se envolver na política da cidade. Esses fatores podem contribuir para a resistência ou o desconforto que algumas pessoas sentem em relação à gestão de uma mulher negra, Professora Nilda. É importante promover o diálogo e a educação para combater preconceitos e construir uma sociedade mais inclusiva e imparcial.

A gestão da Professora Nilda incomoda gestores passados e a imprensa por várias razões

Gestores anteriores, quer seja no executivo ou em cargos de secretaria e, ou, outros, se sentem ameaçados pela nova administração, a nova gestão de Parnamirim, especialmente se suas políticas e práticas forem questionadas ou criticadas. A mudança de liderança vem trazendo à tona falhas e deficiências da gestão anterior, o que tem gerado resistência e desconforto com seus pares e aliados políticos, outrora beneficiados com diversos cargos públicos e boas parcerias no consórcio de imprensa do estado. Eles estão sucumbindo diante da população.

A liderança de Nilda desde o ano de 2020(primeiro ano eleitoral que ela concorreu a majoritária), representa uma mudança significativa nas prioridades e abordagens da administração pública. Nilda veio construindo sua trajetória junto dos cidadãos parnamirinenses, ouvindo cada um em suas comunidades. Isso mostrou a ela os desafios que iria enfrentar, a forma como as coisas foram feitas no passado, levando a uma resistência por parte daqueles que se beneficiaram do poder, mas ela venceu.

Consórcio de Imprensa

A imprensa, assim como outros setores da sociedade, pode refletir preconceitos raciais e de gênero. A cobertura da gestão de uma mulher negra pode ser influenciada por estereótipos e preconceitos, resultando em uma narrativa que não reconhece plenamente suas conquistas ou a critica de maneira desproporcional.

Muitas vezes, líderes de grupos historicamente marginalizados enfrentam expectativas mais altas e críticas mais severas. Isso pode levar a uma cobertura negativa na imprensa, que pode se concentrar em falhas ou desafios, em vez de reconhecer os sucessos e as inovações trazidas pela nova gestão da Professora Nilda, os críticos de plantão estão a todo o vapor querendo denegrir a imagem da mulher, democraticamente eleita.

Toda população sabe que gestores passados tem interesses pessoais ou políticos que estão ameaçados por uma nova administração que busca implementar mudanças, e isso pode aumentar a oposição que está ativa e as tentativas de desacreditar da gestão da Professora Nilda, tem ganhado os holofotes da comunicação. Não é de hoje, e esta não é a primeira vez. Mas é sempre bom criticar o efeito que os holofotes da mídia potiguar provocam em determinadas pessoas e políticos do estado. É evidente que jornalistas vivem disto, precisam disto para se promover, terem seus portais, blogs e, ou, veículos de comunicação conhecidos de toda a população, serem referência, fato que um comunicador, assumidamente condenado, tentou embarcar seu nome na terceira maior cidade do RN, foi derrotado nas urnas e até os dias de hoje não se contentou com a derrota. perdeu para uma mulher, e acredite, negra. Mas existe uma enorme quantidade de pessoas que não precisa disto, mas esvoaça como moscas no mel, para usar um exemplo melhor cheiroso do que a realidade. É o caso de pessoas sem grandes conhecimentos, mas exaltadas desnecessariamente por acontecimentos que chamam a atenção, uns até já sucumbiram das redes sociais.

A imprensa desempenha um papel crucial na formação da opinião pública. Se a narrativa em torno da gestão de uma mulher negra não se alinha com as expectativas ou interesses de certos grupos, isso pode resultar em uma cobertura negativa ou em tentativas de deslegitimar sua autoridade. Esses fatores podem criar um ambiente desafiador para a nova gestão, mas também podem ser oportunidades para promover mudanças significativas.

A imprensa e opositores podem se concentrar em falhas ou desafios enfrentados pela nova administração, muitas vezes destacando problemas em vez de sucessos.

A imprensa potiguar poderia realizar análises detalhadas sobre o desempenho da prefeita Nilda, comparando-a com seus antecessores e avaliando a eficácia de suas políticas. Isso inclui a cobertura de indicadores sociais e econômicos. Ao invés de criticar a gestão da prefeita que exerce o cargo há um pouco mais de 40 dias, ajude-a a melhorar a cidade e oferecer uma melhor qualidade de vida para os parnamirinenses.

Para lidar com essas críticas, é importante que a prefeita Nilda mantenha uma comunicação clara e aberta, estabeleça um diálogo com a comunidade e a imprensa, principalmente priorizando os jornalistas e a imprensa local.

O perdedor ainda não se conformou com a derrota

A afirmação de que um perdedor político pode não se conformar com a derrota e recorrer a afrontar o opositor reflete uma realidade observada em muitos contextos políticos.

A derrota em uma eleição pode gerar sentimentos intensos de frustração e desespero. Isso vem ocorrendo em Parnamirim. Alguns políticos, em vez de aceitar a derrota e buscar formas construtivas de se reerguer, optaram por atacar a prefeita Professora Nilda como uma forma de desviar a atenção de suas próprias falhas ou de tentar deslegitimar a vitória dela em 6 de outubro com
46,92% dos votos válidos (47.882 votos no total).

Denegrir a gestão e a imagem da Professora Nilda, se tornou uma estratégia comum. A disseminação de informações falsas vem se tornando uma tentativa de manipular a opinião pública, semeando dúvidas sobre a integridade da prefeita e a legitimidade do processo eleitoral.

É fundamental que os políticos e seus apoiadores ajam de maneira ética e responsável, respeitando os resultados eleitorais e promovendo um debate saudável. A recusa em aceitar a derrota e o uso de desinformação não apenas prejudicam a reputação do político, mas também afetam a saúde da democracia como um todo.

Em resumo, a recusa em aceitar a derrota e o uso de mentiras, são comportamentos que podem comprometer a integridade do debate político e a confiança nas instituições democráticas. É essencial promover a educação da mídia e a responsabilidade na comunicação para aliviar esses efeitos e fortalecer a democracia de Parnamirim.

Gratidão, Parnamirim!

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Por Geilson Souto
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