Presidente defendeu a religião e a família, falou sobre ações para enfrentamento da pandemia e disse não ter se vacinado contra a Covid-19; chefe do Executivo participa da Marcha de Jesus pela Liberdade

Presidente também falou a respeito da compra das vacinas e disse não ter se imunizado. | 📷 Divulgação
O presidente Jair Bolsonaro participa da “Marcha de Jesus pela Liberdade”, em Natal. Na manhã deste sábado, 16, em discurso após evento religioso na capital do Rio Grande do Norte, o chefe do Executivo falou sobre temas como família, religião e, citando inúmeras passagens bíblicas, relembrou as dificuldades frente ao cargo no Palácio do Planalto. “Vocês sabem o que é o poder, a responsabilidade que eu tenho. Aí te pergunto: todo poder emana do povo? Não, se o povo escolher errado vai pagar um preço caríssimo lá na frente. E o maior preço que podemos pagar é perder a sua liberdade. Vemos que pelo poder o homem do mal é capaz de tudo, vocês acompanham o meu sofrimento, o que eu enfrento. Vocês acompanham o que eu enfrento e não reclamo. É missão de Deus a presidência da República”, afirmou o presidente, sendo sendo ovacionado pela plateia.
Outros temas como a alta dos combustíveis, aborto, legalização das drogas, educação sexual, compra de fertilizantes da Rússia e também a própria guerra contra a Ucrânia também foram mencionados, assim como as ações de enfrentamento à Covid-19. Sobre a pandemia, Bolsonaro voltou a criticar as medidas de isolamento social adotadas por governadores. Citando a campanha do “fique em casa”, usada para incentivar a quarentena nos Estados, o presidente questionou qual seria a realidade da população mais vulneráveis se o fechamento do comércio durasse mais tempo. “Seria o caos. Nós fizemos a nossa parte. Me desculpem, graças a Deus, não errei nenhuma na minhas posições no tocando ao combate à Covid-19. Talvez tenha sido um dos raros ou único chefe de Estado do mundo que tenham essas posições de diferença e decidir não é fácil, porque sempre contraria um ou outro. Posso errar um dia, mas jamais será por omissão”, mencionou.
Presidente ao lado do pai de um autista Jonata Nascimento. Idealista da luta ao Autismo no RN. | 📷Reprodução
Ainda a respeito da pandemia, o presidente também falou a respeito da compra das vacinas e chegou a dizer que, agora, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fala sobre a aquisição de imunizantes contra a varíola dos macacos. “Temos que buscar dias melhores para a nossa população. O Brasil não pode parar. Combater o vírus? Sim, mas a fome também mata. Fizemos a nossa parte. Nas questões materiais atingimos nossos objetivos, compramos 500 milhões de vacinas. Eu não tomei a vacina, isso eu chamo de liberdade”, completou o presidente.