Sabia que é possível pagar o INSS por conta própria e garantir benefícios da Previdência Social? Leia o artigo completo e entenda!
Quem trabalha no modelo CLT já contribui de forma automática com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Essa contribuição garante que o funcionário tenha acesso a benefícios sociais quando mais precisar, como licença-maternidade, seguro-desemprego e aposentadoria.
Por outro lado, quem atua por conta própria (trabalhador autônomo) não é obrigado a contribuir com o INSS. Mas, em contrapartida, deixa de ter direito aos benefícios previdenciários.
Contudo, existe uma alternativa para essa situação: contribuir de forma individual.
Neste artigo, saiba quais são as principais informações para você pagar o INSS de forma autônoma e, assim, usufruir dos seus direitos.
O que é INSS?
O INSS é a sigla para Instituto Nacional do Seguro Social, órgão responsável pela gestão da Previdência Social do Brasil.
É o INSS que cuida do pagamento de aposentadorias e outros benefícios previdenciários, como auxílio-doença e seguro-desemprego – desde que o trabalhador tenha feito as contribuições de forma adequada.
De forma geral, o instituto:
• Administra a Previdência Social
• Concede benefícios
• Realiza perícias médicas
Por que pagar o INSS como autônomo?
O profissional que atua por conta própria não contribui de forma automática junto ao INSS, como ocorre com quem trabalha com carteira assinada.
Ou seja: quem não contribui com a Previdência Social não tem direito aos benefícios previdenciários e, devido a isso, fica desamparado em momentos de imprevistos.
Por isso, caso você seja autônomo, pagar o INSS de forma individual é o mais indicado para você ter um suporte financeiro.
Os direitos previdenciários garantem:
• Auxílio-doença
• Auxílio-acidente
• Pensão por morte
• Licença-maternidade
• Aposentadoria
• E mais outros benefícios
Quais são os tipos de contribuição do INSS para quem é autônomo?
• Auxílio-doença
• Auxílio-acidente
• Pensão por morte
• Licença-maternidade
• Aposentadoria
• E mais outros benefícios
Quais são os tipos de contribuição do INSS para quem é autônomo?
Existem três tipos de contribuição do INSS para quem é profissional autônomo.
O plano normal do INSS, conhecido também como plano tradicional, garante ao contribuinte todos os benefícios previdenciários, incluindo a aposentadoria por tempo de contribuição.
O recolhimento equivale a 20% sobre o salário do trabalhador, limitado ao teto de R$ 8.157,41 em 2025.
Plano simplificado INSS
Já o plano simplificado do INSS também garante o direito a todos os benefícios previdenciários.
A diferença fica para a aposentadoria: neste plano, só é possível solicitar a aposentadoria por idade, equivalente a um salário mínimo mensalmente.
Além disso, somente profissionais autônomos que prestam serviço para pessoas físicas podem escolher esse plano. A alíquota é de 11% sobre o salário mínimo.
Contribuição facultativa de baixa renda INSS
O plano facultativo de baixa renda é destinado às famílias de baixa renda que não possuem atividade remunerada e vivem exclusivamente do trabalho doméstico.
Além disso, é preciso fazer parte de outros dois requisitos:
• Não ter residência própria
• Estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico)
Essa opção tem uma alíquota de 5% do salário mínimo e garante os mesmos direitos que o plano simplificado do INSS, ou seja: benefícios sociais e aposentadoria por idade equivalente a um salário mínimo por mês.
Como pagar o INSS como autônomo? Veja o passo a passo
Siga as etapas abaixo e saiba como pagar o INSS se você for um profissional autônomo:
1. Número do PIS
Para pagar o INSS de forma individual, você tem que ter em mãos o número do PIS (Programa de Integração Social). Ele também é chamado de NIT (Número de Identificação do Trabalhador).
Esse número pode ser encontrado na carteira de trabalho ou solicitado do site da Previdência Social.
2. Tipo de contribuição
Em seguida, você precisa saber qual tipo de contribuição faz sentido para o seu perfil: plano normal, plano simplificado ou contribuição de baixa renda (confira o que cada um significa nas seções acima).
3. GPS
Por fim, você precisa emitir a Guia da Previdência Social (GPS), que é um documento similar a um boleto para ser registrado sua contribuição mensal com o INSS.
Para emitir a GPS, veja o passo a passo a seguir:
• Clique aqui e acesse o site do governo federal
• Na sequência, abra o botão “Iniciar”
• Escolha o módulo com base na data de filiação ao INSS
• Depois, preencha a categoria de contribuição (se você é autônomo, escolha “contribuição individual”)
• Digite o número do PIS e confirme a operação
• Por fim, basta efetuar o pagamento da GPS.
1. Número do PIS
Para pagar o INSS de forma individual, você tem que ter em mãos o número do PIS (Programa de Integração Social). Ele também é chamado de NIT (Número de Identificação do Trabalhador).
Esse número pode ser encontrado na carteira de trabalho ou solicitado do site da Previdência Social.
2. Tipo de contribuição
Em seguida, você precisa saber qual tipo de contribuição faz sentido para o seu perfil: plano normal, plano simplificado ou contribuição de baixa renda (confira o que cada um significa nas seções acima).
3. GPS
Por fim, você precisa emitir a Guia da Previdência Social (GPS), que é um documento similar a um boleto para ser registrado sua contribuição mensal com o INSS.
Para emitir a GPS, veja o passo a passo a seguir:
• Clique aqui e acesse o site do governo federal
• Na sequência, abra o botão “Iniciar”
• Escolha o módulo com base na data de filiação ao INSS
• Depois, preencha a categoria de contribuição (se você é autônomo, escolha “contribuição individual”)
• Digite o número do PIS e confirme a operação
• Por fim, basta efetuar o pagamento da GPS.
Por Gustavo Garcia/BMG