OPINIÃO - Lula se omite diante de Daniel Ortega, MST e ministro “estranho”


Você se lembra daquele tempo em que um presidente, pressionado pela imprensa ou pela opinião pública, dava esclarecimentos ou no cercadinho do Palácio do Planalto ou nas lives de quinta-feira?

Aliás, você se lembra daquele tempo em que um presidente que não condenasse as milícias era chamado de miliciano, não condenasse a tortura era chamado de ditador e não condenasse a corrupção era chamado de corrupto. Esse tempo acabou. Lula, ao que parece, tem salvo-conduto para tudo e qualquer coisa. Pode apoiar o MST, pode declarar amor ao ditador Daniel Ortega e pode ser leal a ministros suspeitos. Deve ser porque, como dizem os marqueteiros, “o amor venceu”.
Por Paulo Polzonoff Jr./GP

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